A crise do mercado imobiliário, também conhecida como crise das hipotecas subprime, aconteceu entre 2007 e 2008 nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo. Ela teve origem na concessão de financiamentos imobiliários para pessoas que não tinham condições de pagar as parcelas a longo prazo (as chamadas subprime), gerando uma bolha imobiliária que estourou quando os preços dos imóveis começaram a cair.

A partir daí, os bancos e outras instituições financeiras foram afetados pela desvalorização dos imóveis que garantiam as hipotecas, levando à crise financeira que se espalhou para outros setores, como o de crédito e o mercado de ações.

Os efeitos da crise do mercado imobiliário foram graves, com milhares de pessoas perdendo suas casas devido à incapacidade de pagamento das hipotecas. Além disso, houve uma queda no acesso ao crédito imobiliário, tornando mais difícil a realização do sonho da casa própria para muitas pessoas.

No Brasil, a crise do mercado imobiliário teve consequências mais brandas do que em outros países, mas ainda assim afetou o setor de construção civil e imobiliário. A redução no acesso ao crédito e a desvalorização dos imóveis também se fizeram presentes por aqui.

Para enfrentar a crise, foram adotadas medidas para incentivar a retomada do mercado imobiliário, como a redução das taxas de juros e a criação de programas habitacionais do governo para facilitar o acesso à moradia.

Passados mais de dez anos desde a crise do mercado imobiliário, seus efeitos ainda são sentidos em muitos países. O caso serve como alerta para a necessidade de uma maior regulamentação do mercado financeiro e da concessão de crédito imobiliário, visando prevenir novos episódios de bolhas e crises financeiras.